Existe um número mínimo de cilindradas para circular nas rodovias brasileiras?

Existe um número mínimo de cilindradas para circular nas rodovias brasileiras?

Quem nunca sonhou em atravessar o país com a sua Honda? Saiba que, mesmo em motocicletas menos potentes e scooters, como a Pop, a Biz e a Honda Elite 125, este sonho é possível! De acordo com o CTB, o Código de Trânsito Brasileiro, a única restrição à circulação nas estradas é a respeito aos ciclomotores: eles devem ter motores com capacidade cúbica de, no máximo, 50cc e velocidade restrita a 50 km/h.

Antes de explorar o Brasil do Oiapoque ao Chuí na sua motocicleta, vale a pena ler este artigo elaborado pela BM Motos para entender melhor algumas regras.

Embora as leis não proíbam a circulação de pequenas motos e scooters nas rodovias interestaduais, o que vale neste caso é o bom senso. É sempre perigoso andar em vias nas quais o limite de velocidade é, muitas vezes, superior à velocidade máxima que a sua Honda pode alcançar. Tenha em mente que, para realizar ultrapassagens com segurança, encarar terrenos com declives, aclives ou até mesmo para manter a velocidade do fluxo do trânsito, é necessário ter uma reserva de potência, que não está presente na Biz e na Pop, já que estas são motocicletas projetadas para o ambiente urbano, onde a mobilidade é mais importante que a potência.

É claro que seria antidemocrático limitar o acesso de motos abaixo de 250 cilindradas às rodovias brasileiras. Afinal, a maior parte da frota de motocicletas do Brasil é composta por motos de 100 a 160cc, e seus condutores, muitas vezes, dependem exclusivamente delas para a locomoção diária. 

Em muitas cidades do Brasil, a frota de ônibus acaba por não ser suficiente, além da distância entre cidades e vilarejos em determinadas localidades brasileiras. Este é um fator que faz com que as motocicletas de baixa cilindrada, por serem mais acessíveis, sejam maioria e, muitas vezes, o único meio de transporte das localidades mais remotas. As motocicletas são um instrumento de integração e cidadania.

Já que as rodovias de trânsito rápido são inevitáveis, mesmo com as motocicletas e scooters de baixa cilindrada, é necessário limitar os percursos ao essencial e, se possível, verifique se há caminhos alternativos que, certamente, prolongarão o seu tempo de viagem, mas que oferecerão mais segurança para você.

Não deixe que as motos de baixa cilindrada impeçam seu sonho de viajar, mas fique atento ao fato de que a baixa potência vai tornar você mais lento e vulnerável na pista. Entretanto, seguindo por caminhos alternativos, você vai criar novas experiências e conhecer novos lugares. Esta alternativa pode vir a se tornar uma parte muito agradável da viagem, desde que você saiba aproveitá-la.

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