Conheça a história da CB 450, um clássico da Honda

Imagina uma moto que traz cores e grafismos de um carro da Fórmula 1 e cujo modelo leva o nome de um campeão mundial do automobilismo? Esse foi apenas um dos motivos que fizeram a Honda CB 450 um sucesso.

Na década de 1980, a CB 450E Nelson Piquet surpreendeu o mercado brasileiro, ao reproduzir os grafismos e cores do Williams-Honda com o qual o brasileiro havia se sagrado campeão mundial da Fórmula 1. Até hoje essa é uma moto bastante valorizada pelos colecionadores brasileiros.

Mas a história da CB 450 começou em 1983, quando a Honda aumentou sua aposta no segmento das consideradas de alto cilindradas após o sucesso da CB 400.

O motor bicilindro teve sua capacidade cúbica elevada de 395 a 447 cc, e a potência subiu de 40 para 43 cv. Já o torque máximo passou de 3,2 a 4,3 kgf.m. Resumindo: o motor que já era bom ficou ainda melhor, com uma resposta mais imediata ao acelerador. 

A evolução da CB 450 em relação à CB 400 trouxe ainda outros aperfeiçoamentos, como a introdução de um radiador de óleo, disco duplo na roda dianteira, a troca das rodas Comstar (aro de alumínio e raios de aço estampado) por rodas de liga leve, e alguns retoques estéticos como o farol retangular no lugar do redondo.

Inicialmente, a CB 450 era oferecida em duas versões (Esporte e Custom), com poucas diferenças entre elas, como a altura do guidão. Em 1986, a Honda chegou a produzir 5 versões da moto, como a do Piquet e também uma moto policial. 

Em 1987, a Honda CB 450 passou a ser produzida em uma única versão (TR), com disco simples na dianteira e tambor na traseira. Logo depois, a versão DX substitui a TR, com disco duplo na dianteira.

Mesmo antes de sair de linha, em meados da década de 1990, a CB 450 já havia perdido o status de rainha das alta cilindradas da Honda no Brasil, dando lugar à CBX 750F. Mesmo assim, ela continuou sinônimo de praticidade para quem a procurava,

Após quase três décadas depois do fim da sua produção no país, a Honda CB 450 ainda pode ser vista rodando pelas ruas brasileiras e é bastante procurada e admirada por colecionadores.

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