Dos anos 70 para os dias atuais. Honda CG 125 ainda é fabricada na Ásia

O ano de 1976 foi marcado pelo lançamento da Honda CG 125, um clássico que conquistou toda uma geração de motociclistas, sendo uma das mais importantes da indústria da época. Até hoje, ela é fabricada em alguns países, como o Paquistão, nos mesmos moldes de 50 anos atrás, abastecendo uma boa parte do mercado asiático.

No Brasil, a Honda CG 125 foi a primeira motocicleta produzida na Zona Franca de Manaus, junto com lançamento global, no ano de 1976. O modelo foi fabricado pela primeira vez no Paquistão no ano de 1992, dezesseis anos depois do lançamento mundial, sempre mantendo o padrão original da época.

Nos anos 80, a Honda CG recebeu algumas atualizações de design, e o seu carburador passou a contar com o sistema Ecco, que ajudava na redução de consumo da moto.

Os anos 90 trouxeram consigo o nascimento da Honda CG Today, que além de mudanças estéticas, a moto recebeu um chassi ainda mais reforçado. No final da década de 90, a Honda CG Titan foi apresentada ao público, com um conjunto de embreagem mais robusto e um sistema de segurança enriquecido pelo novo sistema de freios.

Com a chegada do novo milênio, a Honda CG Titan foi mais uma vez aperfeiçoada, com um novo banco e novos detalhes nos faróis da moto.

Em 2004 chega a sexta geração da linha Honda CG. Com a estreia do motor 150cc, a Honda CG 150 Sport chegou ao mercado. Na transição dos anos 2000 para os anos 2010, a Honda apresentou a CG Titan Mix, que tinha como grande novidade o seu abastecimento flex, que podia consumir gasolina e álcool.

Alguns anos adiante, em 2016, foi lançada a CG 125i Fan. Em 2019 chegou ao fim a produção das motos 125cc aqui no Brasil, dando ao fim uma história de 42 anos da Honda CG 125 no país.

Historicamente, a Honda CG 125 foi a primeira motocicleta do mundo a utilizar etanol, devido à crise do petróleo de 1981. Além de ter sido o primeiro modelo a se adequar ao câmbio com 5 marchas, sendo modelo para motos futuras.

A Honda CG 125 não sofreu qualquer tipo de atualização desde o início da produção paquistanesa. Em comparação com o modelo brasileiro, a versão do Paquistão sofreu apenas algumas mudanças na mecânica, mas continua sendo uma moto desatualizada. Sendo uma das poucas Hondas oferecidas na região.

O motor 125cm³ dentro do projeto paquitanês não sofreu nenhuma alteração desde 1996, junto com o início das regras de emissão do Euro2. 

Mesmo com a idade avançada e fugindo do padrão atual das motos, a Honda garante que a CG 125 pode fazer até 55,5 km/l dentro da cidade. Com um tanque de até 9,1 litros para gasolina, o modelo custa 209 mil rúpias paquistanesas, cerca de R$ 5 mil reais.

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